28 de out. de 2011

nascer.


O tempo foi ficando tão bonito do meio da tarde em diante, tão bonito que o
anoitecer se fez majestoso, não tinha outra opção que não prestar meu
respeito ao sol parar, observar, fazer registro com uma fotografia e
ficar feliz por vencer o impulso natural, o de achar bonito
mas seguir meu rumo afinal o sol se põe todos os dias.
Lembrei de uma
frase de Sócrates (o corinthiano, não o grego) em que respondeu a uma
pergunta sobre saudade de seus tempos de jogador com um sonoro não e
argumentou dizendo que "Cada batimento cardíaco é uma nova vida"
e na história do copo meio vazio eu também acredito que conforme o tempo
passa não vivemos menos
dias, na verdade, vivemos mais vezes.
E fiquei satisfeita de sob aquele céu
incrível poder nascer de novo, de novo e de novo...

Um comentário:

  1. nesse instante de acontecer
    desse pôr açucarado de sol
    por detras dos montes
    e vielas
    e colado na minha íris,
    preenchendo de luz minguante
    a minha retina,
    aprecio contigo esses resquícios belos
    de entardecer o amanhã
    tão belos como tanto
    nascer de manhãs.

    Belo registro, pra além das memórias, Renata.
    Samara Bassi

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