25 de dez. de 2010
E então foi Natal
Ainda assim, as vezes acho que dou pouco crédito ao Natal, como cristã e como filha, irmã, prima, sobrinha...
Estava pensando nisso agora, mas calma, essa não é uma resolução de fim de ano do tipo "ano que vem vou assistir a missa do galo" é só uma constatação de que o Natal já foi, passou por mim e no fim do dia quando a última prima estava indo embora vi a chance de entrar realmente no clichê delicioso dessa época, resolvi mergulhar no clima natalino e então a abracei como quem abraça todos que ama de uma só vez, como quem ainda criança abraça o papai noel do shopping e que aliás deveria abraçar também a mãe que ficou horas na fila só pra ver o filho feliz. Era a minha chance de ser grata. Ela me abraçou e sorriu com a boca larga, mostrando os dentes feito criança. Um presente.
30 de nov. de 2010
no meu tempo...
Na minha adolescência, que ainda pegou um finalzinho de anos 90, eu ainda tive oportunidade de desfrutar de uma vidinha não-virtual, onde as pessoas cool, eram realmente muito cool. E uma dessas pessoas "cansei de mim, quero ser você" é a Winona. Cara, ela arrasava! A garota era linda, descolada, charmosa, chic, feminina com um "q" de feminista, que mesmo estando vestida de camiseta e calças largas acompanhadas de um sapato masculino, tinha o rosto mais adorável. E além de tudo queridos, ela namorava o Johnny Depp! Tá vendo? Não tão mais fazendo umas pessoas assim! =(
16 de nov. de 2010
É espalhar cacos
preciso de uma pá.
De abraços.
[resquícios do post anterior]
Segundo olhar
Não foi a primeira vez que deixei de ser atendida por causa da cor da minha pele, mas estava em um momento de adrenalina tão grande que senti aquilo como um soco na cara. Com os olhos segurando a água que não demorou muito até começar a cair tomei a frente do meu irmão pois num orgulho instintivo não queria ser vista chorando. Na verdade queria ter questionado o taxista, queria ter exigido, queria ter xingado mas tudo que eu fiz foi seguir a diante.
Conseguimos um táxi e chegamos a tempo. Mas fiquei com isso vários dias fazendo sombra na minha alegria.
Tratar desse assunto tem um revés muito grande, por mais que seja necessário e pra mim até dolorido ele gera dois tipos de reações que eu dispenso. A primeira é dos que ficam com
pena, acham que isso é realmente muito triste, mas não refletem sobre o quanto isso é grave.O quanto isso é crime.
E tem a segunda corrente, a daqueles que acreditam que é tudo um equívoco, que é impressão minha, que esse tipo de coisa não existe e em alguns casos pensa ser até paranóia. É o caso de quem não entende que não está no que alguém diz, está no modo como te olha, está justamente nesse segundo olhar.
Gostaria de estar em um nível de compreensão em que pudesse considerar o taxista um pobre coitado ignorante, vitima de uma sociedade em que pessoas com a pele mais clara tem mais valor (em todos os sentidos) mas não estou, me desculpem mas acho mesmo, e o adjetivo se faz necessário, que é um filho da puta.
O post tem cara de revolta, de indignação e é sim um pouco disso mas é também tristeza, é cansaço de quem se sente minoria mesmo sabendo estar entre iguais.
blá blá blá blá-blá
8 de nov. de 2010
Gooooooooooogle!
Aqui tem todos os logos de todos os tempos de todos os lugares. ;)
19 de out. de 2010
hoje vai ter uma fééés-ta!
O Vini é meu amigo querido e companheiro de blog. Quem tem a oportunidade de conviver com ele pode afirmar o quão foda ele é! Eu sempre me divirto e me comovo muito com ele. É aquele cara pra estar junto em todas as horas, porque é sempre a melhor das companias. Ele sempre garante as risadas, e sempre bota pilha pros assuntos mais interessantes.
Vini: mais uma vez, PARABÉNS! Se você puder ser feliz até o último de seus dias, por mim tá tudo bem! :)
8 de out. de 2010
diário de fã
Quando comecei a ouvir los hermanos a banda já havia feito grandes shows, já tinha muitos fãs, sucesso. Mas pra mim ainda era um prazer solitário, meus amigos na época tinham um gosto bem diferente do meu e quando comecei a ouvir a banda não tinha companhia pra ir aos shows.
Aos poucos comprei todos os discos e se bem no começo, confesso, tinha dificuldades em identificar se quem estava nos vocais era o Camelo ou Amarante em pouco tempo ficou fácil fazer com baquetas imaginárias as viradas no Barba, tocar teclado junto com o Medina e como é comum a todo fã de los: cantar os sons dos metais.
Ouvir pelo menos uma vez por dia já se fazia necessário quando decidi ir a um show ainda que sozinha, mas então o inesperado se impôs e a banda anunciou seu recesso.
Morando em São Paulo e sem trabalhar ir ao show na Fundição deixou de ser opção quando consultei minha conta bancária.
Continuei ouvindo a banda, acompanhando os projetos solos dos integrantes. A vida foi seguindo, fiz amigos que curtem o som e comigo esperaram pelo anúncio de uma apresentação. E esse anúncio veio, eles tocariam no festival "Just a Fest". Sem perder tempo garanti meu ingresso e toda a ansiedade valeu a pena, Quando o show começou senti aquilo tudo muito próximo, como se o primeiro show tivesse sido um reencontro, e os ensaios tivessem acontecido na sala da minha casa. Foi o mais esperado, o mais emocionante, foi sem dúvida o show da minha vida.
E que venha o de Salvador!
Ir até a Bahia é um esforço pequeno perto do que essas músicas significam pra mim.
Los Hermanos é a minha constante, muita coisa aconteceu na minha vida desde que comecei a ouvir a banda, e levando a vida com a certeza de que muito provavelmente não terei apenas um "último romance" e assim serão, muito amores, empregos, amigos... a música é o que carrego de mais permanente.
Aos barbudos queridos eu não conseguiria agradecer o suficiente mas se pudesse daria um abraço nos caras com o afeto de quem amadureceu junto com o som e que vivendo as alegrias e mazelas ainda não diz muito sobre o samba mas já se atrave a dizer por aí do que é feita a vida.
7 de out. de 2010
Dancing. Even if one's partner is barely tolerable.
"Elizabeth Bennet, que a escassez de cavalheiros obrigara a permanecer sentada duas danças, teve a oportunidade, numa altura em que o Sr. Darcy se encontrava perto de si, de ouvir a conversa que se seguiu entre ele e o Sr. Bingley, que por momentos abandonara a dança para o vir incitar a juntar-se-lhe:
- Vem daí, Darcy - disse-lhe - quero que venhas dançar. Detesto ver-te por aí sozinho. Fazias melhor se viesses dançar.
- Não contes comigo. Sabes perfeitamente quanto isso me custa, desde que não conheça intimamente o meu par. Aliás, com gente como esta isso ser-me-ia insuportável. As tuas irmãs tem cada uma o seu par e não há outra mulher na sala cuja companhia não se tornasse num suplício para mim.
- Se fosse a ti, deixava-me de esquisitices - exclamou Bingley. - Por Deus! Palavra de honra que nunca na minha vida encontrei um grupo de raparigas tão agradável como o que aqui temos esta noite, e, como podes ver, algumas delas são invulgarmente bonitas.
- Tu estás precisamente a dançar com a única rapariga bonita da sala - disse o Sr. Darcy, olhando para a mais velha das irmãs Bennet.
- Oh!, ela é a criatura mais bela que eu jamais vi! Mas, sentada mesmo atrás de ti, está precisamente uma das suas irmãs, que, além de muito bonita, me parece ser bastante simpática. Deixa que o meu par te a apresente.
- Qual dizes? - e, voltando-se, olhou demoradamente para Elizabeth, até que esta, devolvendo-lhe o olhar, o fez desviar o seu, e friamente declarou: - é razoável, mas não suficientemente bonita para me tentar. Aliás, de momento não me sinto na disposição de consolar as jovens que outros desdenharam. Vai tu para junto do teu par e desfruta-lhe os sorrisos, que comigo perdes o teu tempo.
O Sr. Bingley seguiu o conselho do amigo, e o Sr. Darcy afastou-se, deixando uma impressão pouco favorável a seu respeito no íntimo de Elizabeth. Esta, contudo, ao contar a história às amigas, fê-lo com um certo humor, pois, de feitio alegre e brincalhão, tirava partido das situações mais ridículas."
4 de out. de 2010
Sobre a arte de procrastinar
Esse post é uma confissão: eu atraso, não entrego, enrolo, esqueço. E não é porque eu não goste, não queira, não tenha assunto. Na verdade eu até tenho um número bom de idéias pra textos. O problema é que junto vem um medo de gorfa-las, uma necessidade de aprovação fodida que opta por não arriscar, por simplesmente não dizer.
Isto revelado, começa novamente a minha participação nesse blog. Acompanhado das minhas desculpas aos amigos escribas que comigo dividem este endereço, e com a promessa de que exercitarei mais o ofício.
Vai-te daqui, silêncio. A janela tá aberta e com as cores do vento surgem as minhas palavras.
1 de out. de 2010
21 de set. de 2010
A nova política
Vejam as urnas eletrônicas. A geração atual só sabe o que é voto de papel pelo o que vê em livros e em outros países, porque aqui a realidade é outra. Estamos um passo à frente do mundo nesse ponto. Até urna biométrica já temos, em algumas cidades.
Mas, antes de votar, é preciso escolher um candidato. E como escolher bem, já que ninguém quer assistir ao horário político? Internet! Hoje os candidatos têm site, blog e estão em mídias sociais. Eu, por exemplo, ainda tenho algumas dúvidas pra Senador e Deputados. O que fiz? Estou acompanhando alguns candidatos no Twitter. E te digo que tem me ajudado a formar uma opinião.
E quando queremos protestar, o que fazemos? Caras-pintadas? Só se for pelo Photoshop pra colocar no seu avatar. Hoje tem o Avaaz e o Twitter. E tem dado resultado. Vejam o caso do Ficha Limpa, por exemplo.
Com tanta informação disponível, espero que os candidatos sujem menos as ruas com propagandas e que os eleitores se interessem mais pela política. Até porque atendência é a internet se tornar cada vez mais acessível e hoje só não se informa quem não quer.
20 de set. de 2010
Click!
Funciona basicamente assim: você se aproxima de uma pessoa x, conta pra ela do projeto, pergunta se pode tirar uma foto e bate um papo com a pessoa. aí você conta tudo lá no Flikr junto com a foto.
O site explica tudinho e exibe os projetos de quem está participando.
Eu achei a coisa toda realmente muito interessante e estou fascinada 'conhecendo' todas essas pessoas. é impressionante como uma coisa tão simples pode ser tão extraordinária! eu confesso que fiquei muito tentada a começar a dar uns clicks!
16 de set. de 2010
just odd...
9 de set. de 2010
What is real?
6 de set. de 2010
Bazinga!
Se pudesse ser ouvido, com certeza esse seria o som da explosão nerd. A expressão em pouco tempo tornou-se cult, virou gíria e anda até estampando camisetas, para quem não está familiarizado com a série The Bing Bang Theory o jargão pode ser traduzido como o puro e simples “rááááá pegadinha do malandro”.
E o interessante nessa história é que o nerd está perdendo a ligação imediata com a visão loser, de poucos anos pra cá surgiu o novo nerd, que agora tem blogs de sucesso, ganha prêmios (além de olimpíadas de matemática) tem programas de tv, feiras de sucesso como a comic con, os caras multiplicaram e devem deixar Herbert Viana cheio de orgulho, afinal as garotas do Leblon veem os rapazes de óculos com outros olhos.
Outro dia estava assistindo ao globo esporte quando começa uma longa matéria sobre um campeonato de games, com direito a link ao vivo.
E é no mínimo curioso ver um programa dedicado a esportes mostrando um campeonato cujo os”atletas” tem uma dieta a base de refrigerante, hamburguer e o que mais possam comer sem precisar dar “pause” no jogo.
Talvez demore um pouco para que a gente veja o Gugu fazendo um de volta pra minha terra com um garoto que acredita ser o verdadeiro Jedi ou Faustão anunciando se vira nos 30 elementos químicos mas é sempre bom ficar atento. Que a força esteja com todos nós.
31 de ago. de 2010
Sigam-me os bons!
@DomPedro: Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico. #diadofico
@URSS: RT @USA: Se disparar essa bomba, disparo também! #GuerraFria
19 de ago. de 2010
in the meadle of the week
São bons os dias assim. :)
18 de ago. de 2010
Pseudo-terça
16 de ago. de 2010
1,2,3 - testando...
Esse blog não terá nenhum objetivo maior do que documentar alguns pensamentos ou experiências ocorridas ao longo dos dias de três amigos, sendo duas garotas de São Paulo e um garoto do Rio de Janeiro.
A idéia do blog já vinha rolando fazia um tempinho e foi bem demorado pra conseguirmos colocá-la efetivamente em prática. Não por falta de interesse, mas por falta de tempo. Tempo esse onde nos acontecem as mais loucas e diversas situações de nossas vidas estranhamente normais :)
Bom, esse é um começo. See you guys!