19 de out. de 2010

hoje vai ter uma fééés-ta!


Post comemorativo em homenagem ao Vini! :)

O Vini é meu amigo querido e companheiro de blog. Quem tem a oportunidade de conviver com ele pode afirmar o quão foda ele é! Eu sempre me divirto e me comovo muito com ele. É aquele cara pra estar junto em todas as horas, porque é sempre a melhor das companias. Ele sempre garante as risadas, e sempre bota pilha pros assuntos mais interessantes.

Vini: mais uma vez, PARABÉNS! Se você puder ser feliz até o último de seus dias, por mim tá tudo bem! :)

8 de out. de 2010

diário de fã

A pedido da organização do show em Salvador e Recife os fãs de los hermanos estão escrevendo e enviando pro site biseloshermanos.com.br suas histórias com a banda, em contagem regressiva resolvi contar a minha:



Quando comecei a ouvir los hermanos a banda já havia feito grandes shows, já tinha muitos fãs, sucesso. Mas pra mim ainda era um prazer solitário, meus amigos na época tinham um gosto bem diferente do meu e quando comecei a ouvir a banda não tinha companhia pra ir aos shows.

Aos poucos comprei todos os discos e se bem no começo, confesso, tinha dificuldades em identificar se quem estava nos vocais era o Camelo ou Amarante em pouco tempo ficou fácil fazer com baquetas imaginárias as viradas no Barba, tocar teclado junto com o Medina e como é comum a todo fã de los: cantar os sons dos metais.

Ouvir pelo menos uma vez por dia já se fazia necessário quando decidi ir a um show ainda que sozinha, mas então o inesperado se impôs e a banda anunciou seu recesso.
Morando em São Paulo e sem trabalhar ir ao show na Fundição deixou de ser opção quando consultei minha conta bancária.
Continuei ouvindo a banda, acompanhando os projetos solos dos integrantes. A vida foi seguindo, fiz amigos que curtem o som e comigo esperaram pelo anúncio de uma apresentação. E esse anúncio veio, eles tocariam no festival "Just a Fest". Sem perder tempo garanti meu ingresso e toda a ansiedade valeu a pena, Quando o show começou senti aquilo tudo muito próximo, como se o primeiro show tivesse sido um reencontro, e os ensaios tivessem acontecido na sala da minha casa. Foi o mais esperado, o mais emocionante, foi sem dúvida o show da minha vida.

E que venha o de Salvador!
Ir até a Bahia é um esforço pequeno perto do que essas músicas significam pra mim.
Los Hermanos é a minha constante, muita coisa aconteceu na minha vida desde que comecei a ouvir a banda, e levando a vida com a certeza de que muito provavelmente não terei apenas um "último romance" e assim serão, muito amores, empregos, amigos... a música é o que carrego de mais permanente.
Aos barbudos queridos eu não conseguiria agradecer o suficiente mas se pudesse daria um abraço nos caras com o afeto de quem amadureceu junto com o som e que vivendo as alegrias e mazelas ainda não diz muito sobre o samba mas já se atrave a dizer por aí do que é feita a vida.

7 de out. de 2010

Dancing. Even if one's partner is barely tolerable.

Tá rolando uma chuvinha mansa aqui em são paulo e eu tô um pouco pensativa e nostáslgica. Eu tô no trabalho e as coisas foram um pouco tensas por aqui de manhã. Eu gostaria muito de estar em casa com uma manta no colo, uma caneca de chá em uma mão e um livro na outra. E poderia estar lendo isso:

"Elizabeth Bennet, que a escassez de cavalheiros obrigara a permanecer sentada duas danças, teve a oportunidade, numa altura em que o Sr. Darcy se encontrava perto de si, de ouvir a conversa que se seguiu entre ele e o Sr. Bingley, que por momentos abandonara a dança para o vir incitar a juntar-se-lhe:

- Vem daí, Darcy - disse-lhe - quero que venhas dançar. Detesto ver-te por aí sozinho. Fazias melhor se viesses dançar.

- Não contes comigo. Sabes perfeitamente quanto isso me custa, desde que não conheça intimamente o meu par. Aliás, com gente como esta isso ser-me-ia insuportável. As tuas irmãs tem cada uma o seu par e não há outra mulher na sala cuja companhia não se tornasse num suplício para mim.

- Se fosse a ti, deixava-me de esquisitices - exclamou Bingley. - Por Deus! Palavra de honra que nunca na minha vida encontrei um grupo de raparigas tão agradável como o que aqui temos esta noite, e, como podes ver, algumas delas são invulgarmente bonitas.

- Tu estás precisamente a dançar com a única rapariga bonita da sala - disse o Sr. Darcy, olhando para a mais velha das irmãs Bennet.

- Oh!, ela é a criatura mais bela que eu jamais vi! Mas, sentada mesmo atrás de ti, está precisamente uma das suas irmãs, que, além de muito bonita, me parece ser bastante simpática. Deixa que o meu par te a apresente.

- Qual dizes? - e, voltando-se, olhou demoradamente para Elizabeth, até que esta, devolvendo-lhe o olhar, o fez desviar o seu, e friamente declarou: - é razoável, mas não suficientemente bonita para me tentar. Aliás, de momento não me sinto na disposição de consolar as jovens que outros desdenharam. Vai tu para junto do teu par e desfruta-lhe os sorrisos, que comigo perdes o teu tempo.

O Sr. Bingley seguiu o conselho do amigo, e o Sr. Darcy afastou-se, deixando uma impressão pouco favorável a seu respeito no íntimo de Elizabeth. Esta, contudo, ao contar a história às amigas, fê-lo com um certo humor, pois, de feitio alegre e brincalhão, tirava partido das situações mais ridículas."




4 de out. de 2010

Sobre a arte de procrastinar

Por que fazer depois se eu posso fazer ainda mais tarde?
Esse post é uma confissão: eu atraso, não entrego, enrolo, esqueço. E não é porque eu não goste, não queira, não tenha assunto. Na verdade eu até tenho um número bom de idéias pra textos. O problema é que junto vem um medo de gorfa-las, uma necessidade de aprovação fodida que opta por não arriscar, por simplesmente não dizer.
Isto revelado, começa novamente a minha participação nesse blog. Acompanhado das minhas desculpas aos amigos escribas que comigo dividem este endereço, e com a promessa de que exercitarei mais o ofício.
Vai-te daqui, silêncio. A janela tá aberta e com as cores do vento surgem as minhas palavras.